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Analisando o 16.1

Esse ano, mais que nunca, Brasil vem com tudo lutando por vagas nos Jogos Regionais. Abaixo segue uma análise de quem se destacou durante o 16.1!

Na categoria da “garotada”, temos Tiago Felix, CrossFit Bravus, 15 anos, 1 lugar da America Latina, superando ainda o adolescente da região South West, com o qual ele irá competir, tendo 11 pontos a mais (14-15). Também como destaque, Luiza Marques, Punk CrossFit, também em primeiro lugar, e superando a primeira colocada da região South West, por 1 ponto (14-15). 

Na categoria Master, Luis Renato Oliveira, o “Lupa”, CrossFit Sampa, empatado em 2 lugar na sua região, com 251 pontos (40-45). Já Luis Carvalho, CrossFit Bauru, pontua pela Região Southern California, com 243 pontos, ficando em 6 lugar (40-45). Também no feminino temos a Daniela Watanabe, primeira Brasileira a ir para o CrossFit Games, em 2 lugar na América Latina (45-50). E para fechar o Master temos Luiz Sergio Albuquerque, CrossFit Tróia, em 2 lugar em sua região (50-55). 

Ja no leaderboard masculino América Latina, fechamos o dia com um campeão e terminamos com outro. Lucas da Rosa, nome conhecido no meio, inseriu uma colocação de 306 repetições, porém, como não realizou o workout em um box afiliado, teve de inserir seu video no site da CrossFit. Em muito pouco tempo o video sofreu punição, devido a forma como ele realizou todos os burpees, caindo assim para a 88 posição. Ao assistir o video, fica claro que ele não fez isso de forma proposital, e sim que o padrão de movimento estava errado desde o começo. Ok, concordo que um atleta do nível dele não deveria cometer este tipo de erro, porém, tenho certeza que ele seria capaz de fazer o mesmo score com o padrão de movimento correto caso tivesse a oportunidade.

Acontecendo isso, o novo líder se tornou Brennan Fjord, CrossFit BH. Um dia antes dele realizar o WOD novamente estávamos na piscina conversando a respeito da estratégia e comentei com ele que tínhamos quebrado o WOD em 12 rodadas de 1 minuto e 40 segundos, e caso ele conseguisse manter isso por cada rodada, fecharia a rodada de 12. Para cada movimento deveria dividir este tempo, 25’ lunges, 35’ burpees, 20’ lunges e 20’ C2B. E ele conseguiu algo muito proximo disso…

Depois dele, em 3 lugar vemos um nome que não se esperava por ali, Gilson Duarte, BSB CrossFit. Porém, em sua defesa, já o vi competindo, e especialmente em provas mais longas, que exigem cardio, como uma vez na prova final do Monstar Games, ainda com a Equipe da Punk, vi ele voar sobre Burpees box jumps de uma forma que me assustou, portanto, pulmão esse menino tem com certeza! Resta a dúvida agora, ele é originalmente “Garoto Propaganda” Fúria CrossFit, porém esta competindo como time pela BSB. Uma vez que ocorra dele se classificar como individual, qual seria sua decisão?

Em 5 lugar, empatados, voce só vê cachorro grande, dois atletas do Games, um como time pela BIGG da Argentina, Santiago Ficcadenti, e outro como individual, Orlando Trejo, CrossFit Ramus, e outro, recém chegado a CFP9, atleta dos Regionais, Raffi Rafael. 

Acompanhamos o WOD de Raffi, que em sua primeira tentativa conseguiu 287 repetições e não estava muito afim de retestar, mas depois de alguma insistência, aceitou o desafio e terminou com 294 repetições. Para os curiosos de plantão, Raffi vai como time esse ano, então atletas individuais, fiquem felizes, e times, nem tanto. 

Na sequência dos brasileiros temos o atual campeão do Torneio CrossFit Brasil, Anderon Primo, CrossFit Bauru, que tem passado uma temporada na California para intensificar os treinamentos para o Open, porém está competindo pela nossa região. Seguindo dele, encontramos Artur Machado em 12 lugar (6 no ultimo Open e 41 nos Regionais), empatado com o atual campeão do Monstar Games, Guilherme Domingues, CrossFit Esteio.

Nomes que estão ausentes no Top 10 seriam: Tarcio Ferreira (2 no ultimo Open e 40 nos Regionais), que se encontra em 68 e Chiquinho, que se encontra em 48, e este ano, se juntando a galera da SP, em uma nova formação de time. Lembrando que ano passado Tarcio também teve uma estréia difícil, ficando em 125 no primeiro WOD, mas mesmo assim, terminou o Open em 2 lugar no geral America Latina. 

Já nas mulheres, as três primeiras posições são de um mesmo time, a CrossFit Tigran Max, que pelo que tudo indica, se fizerem como ano passado, irão mais uma vez em time, abrindo assim mais vagas para nossas meninas. 

Para o 16.1, a primeira colocada conseguiu abrir quase 20 pontos da primeira brasileira, o que, para este WOD, significa muito.

Em quarto lugar, consta um nome que vem, atualmente, levando todos os títulos Brasil afora, Anita Pravatti (ano passado 2 no Open e 37 nos Regionais) , e logo na sua cola, com diferença de apenas 2 pontos, Antonelli Nicole (1 no Open e 21 nos Regionais), CrossFit Brasil. Fato curioso, sua pontuação só entrou no Leaderboard um dia depois do término de todos os resultados. 

A próxima brasileira a se destacar é Joyce Rodrigues, da CrossFit Mitra, que teve um vídeo postado em sua mídia social do 16.1, que logo depois foi retirado por ela mesma devido aos diversos comentários de repetições não válidas nos burpees over the bar. Mesmo após tudo isso, ela novamente se destaca, estando em 12 lugar e talvez consiga, repetir o feito do ano passado e representar novamente o Brasil nos Regionais. 

Nome que está ausente no Top 10 seria: Tatiana Rebate, CrossFit Black Sheep, ( 3 no Open e 32 nos Regionais). Porém, analisando o Open do ano passado, sua pior prova foi a colocação de 42, e mesmo assim, terminou em 3 no geral, portanto é muito cedo para dizer qualquer coisa. 

Já nos times, muita gente nova, time novo, e mudanças nas regiões. Em primeiro lugar, encontramos a CrossFit Tigran Max (3 no Open e 27 nos Regionais), que vem com mulheres extremamente fortes, tanto é que ocupam 1/2/3 lugares no individual feminino da América Latina. Já do lado masculino deste time, atletas medianos, sendo que o menor Score somou 239, bem baixo para o padrão masculino dos outros times. 

Na sequência, time que já foi para o Games, BIGG CROSSFIT, com boas mulheres, porém com o lado masculino excepcional, com atletas somando uma média de 294 repetições.

Já a CFP9 é o primeiro time brasileiro a aparecer no Leaderboard, em 5 lugar. O Lado masculino conta com seus coaches Gustavo Vaz, João Victor e Raffi Rafael, além do aluno, Victor Marques. Do lado feminino a aluna Rachel Valoura e seu time, campeão do último Monstar Games, Larissa Cunha e Camile Morales, ambas da CrossFit Macaé, somando forças desta vez a CFP9.

Na sexta colocação vem um nome de peso, CrossFit Moema (5 no Open e 29 nos Regionais). Para esta pontuação ainda consta o score de Tarcio Santos, que provavelmente, caso seja classificado, irá como individual e não entra na soma o nome de Caro Hobo, porém com vaga garantida nessa disputa.  

Na 7 posição vem um time novo, BSB Strong, contando com atletas da Nação CrossFit, Fúria e a própria BSB. Nomes de peso como Eliseu Quintiliano, Marina Ramos, Ursula Lice e Gilson Duarte, fazem parte deste time. 

Times que estão ausentes neste Top 10: a CrossFit SP (2 no Open e penúltima nos Regionais), que se encontra atualmente na 16 colocação. Cabe lembrar que a formação da SP este ano é bem diferente do ano passado, sai Eliseu e entra Chiquinho, sai Marina e Tatyana, entra Mayara e Aline. Outro time que também está com uma formação bem diferente é a Hangar 193 (10 no Open e 34 nos Regionais), ficando em 24 para o 16.1.

Mas, como todos sabem, ainda é muito cedo para dizer quem vai para onde, por enquanto, são apenas bons e não tão bons resultados em apenas um WOD. 

Que venha o 16.2!